[adriano lobão aragão]
guardávamos o som e os signos de raul em fitas cassete
que conservavam seu inevitável chiado
e os estalos de peixe frito nas trilhas dos discos
ouvíamos raul pela sombra da tarde
de uma árvore onde uns meninnos derramavam
entre folhas e amêndoas desafinados acordes de violão
ouvíamos raul pela noite iluminada de um terraço
onde atentos guardávamos o som e os signos
incrustados na chave tatuada na palma da mão
guardávamos o som e os signos de raul em fitas cassete
que conservavam seu inevitável chiado
e os estalos de peixe frito nas trilhas dos discos
ouvíamos raul pela sombra da tarde
de uma árvore onde uns meninnos derramavam
entre folhas e amêndoas desafinados acordes de violão
ouvíamos raul pela noite iluminada de um terraço
onde atentos guardávamos o som e os signos
incrustados na chave tatuada na palma da mão
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