[adriano lobão aragão]
como o bronze de tua tez tecendo breve momento
em leves traços movimento disperso em nitidez
no gesto fugaz que teu olhar faz mudar de intento
ir embora toda paisagem emoldure teu ser
e logo recomece sempre teu revelar-se esquivo
e doe apenas o que neste instante se possa ter
o que há de finito se refaz em seu sentido mínimo
e sozinho sinto tudo o que tua presença emana
e preenche no tempo esquivo seu enlace íntimo
no lascivo idioma que consome tua eterna dança
escrita que se decifra no bronze de tua tez
[ave eva, 2011]
como o bronze de tua tez tecendo breve momento
em leves traços movimento disperso em nitidez
no gesto fugaz que teu olhar faz mudar de intento
ir embora toda paisagem emoldure teu ser
e logo recomece sempre teu revelar-se esquivo
e doe apenas o que neste instante se possa ter
o que há de finito se refaz em seu sentido mínimo
e sozinho sinto tudo o que tua presença emana
e preenche no tempo esquivo seu enlace íntimo
no lascivo idioma que consome tua eterna dança
escrita que se decifra no bronze de tua tez
[ave eva, 2011]
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