para os salgueiros junto ao rio

844-869 d.C


Vultos em jade às margens devolutas
à névoa assombram pavilhões distantes
Reflexos deitam-se no rio do outono
e flores descem sobre os pescadores
Peixes ocultam-se ás raízes densas
enlaçam os ramos barcos visitantes
Respiração da noite, a chuva e o vento
ecoam tristes sonhos revolutos



[in Poesia Completa de Xi Xuanji, tradução de Ricardo Primo Portugal e Tan Xiao, Editora Unesp, 2011, pag 31]

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