[adriano lobão aragão]
mas de tua tez aflora
mais que evidente elegia
de fruta e aurora
e uva talvez teus seios
ou tua vulva
que entre folhas a parreira
espalha sementes
e de tuas mãos sobrepostas
como se a si segurasse
suavemente em essência
sendo o próprio pomo
o que emana teu âmago
em colheita inteira
somente em si
mas de tua tez aflora
mais que evidente elegia
de fruta e aurora
e uva talvez teus seios
ou tua vulva
que entre folhas a parreira
espalha sementes
e de tuas mãos sobrepostas
como se a si segurasse
suavemente em essência
sendo o próprio pomo
o que emana teu âmago
em colheita inteira
somente em si
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