Perfil no Matraca

Na edição nº11, ano 5, de junho de 2010, o MATRACA, Jornal Laboratório do Curso de Comunicação Social do CEUT - Jornalismo, publicou o perfil abaixo reproduzido. Baixe a versão online completa do jornal clicando aqui.


[por Mara Vanessa

Adriano Lobão Aragão
Adriano Lobão é professor, poeta e literato. Formado em Letras, leciona língua portuguesa e literatura na rede particular de ensino de Teresina. Fundou a revista Amálgama, publicação dedicada à literatura. Em 1998, recebeu o Prêmio Cidade de Teresina pelo livro Uns Poemas, publicado no ano seguinte pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves. No ano de 2005, publicou Entrega a Própria Lança na Rude Batalha em que Morra, pela Fundac. Seu livro Yone de Safo foi agraciado em 2006 com prêmio Torquato Neto instituído pela Fundação Cultural do Piauí e publicado pela Amálgama no ano seguinte. Em 2009, publicou as cinzas, as palavras. Participou das coletâneas Versos Diversos (Passos/MG), Poetas do Brasil 2000 (Porto Alegre/RS) e Estas Flores de Lascivo Arabesco, poemas eróticos piauienses (Teresina/PI). Atualmente, edita o site dEsEnrEdoS (www.desenredos.com.br) e o blog Ágora da Taba (adrianolobao.blogspot.com).
 
O início

“Difícil saber. Interesso-me por arte desde criança, sobretudo desenho, música, cinema e literatura, mas confesso que tinha um certo distanciamento em relação à poesia”, confessa Adriano. O literário afirma: “quando o assunto era poesia, gostava de algumas coisas, mas não me parecia uma atividade relevante”. A história só ganhou um novo rumo quando Adriano Lobão ‘descobriu’ Manuel Bandeira e, algum tempo depois, H. Dobal. “Hoje, o estudo da poesia é parte intrínseca à minha maneira de observar o mundo”, afirma. Quando o assunto é ficção, o professor declara que as primeiras leituras que fez das obras de Machado de Assis, no final dos anos 80, foram determinantes para desenvolver o fascínio pelo gênero.
 
Literatura é uma arte?

“Creio que a literatura, como qualquer arte, consiste numa busca pela expressão estética adequada ao contexto.” Mudar consciências, provocar reações e atuar como agente de transformação social por meio da literatura. É possível? “O mundo organiza-se através da linguagem, e o mergulho em busca de um dos limites desse universo é justamente operado pela literatura e pelas demais manifestações artísticas”, afirma Adriano.
 
Dica de veterano

“Trabalhe sempre e jamais esqueça que ler os autores fundamentais é mais importante que arriscar-se no diletantismo [amadorismo]. Literatura, para mim, é compromisso e disciplina, única forma de libertação”, enfatiza.

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