poemas inéditos de Eneida Topi
tradução de Adriano Lobão Aragão
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Eneida Topi nasceu em Tirana (Albânia), em 1973. Desde 1997 vive e trabalha em Roma, onde se formou em filosofia pela Universidade "La Sapienza". Escreve poesia, ficção e ensaios. É autora, dentre outros, de L’altro nell’altro lato (1995), C’era una volta la poesia (1998), Al di là dell’Inizio- L’immagine Oltreintellettuale dell’Impensabile (2006) e Hierophantes (2006).
tormento do ninho na pedra
Cresce a serpente
sobre o peso de sua caverna.
Répteis
os restos de pensamento
secando ao sol
soprando
o respiro da pedra.
tormento del nido nella pietra
Cresce il serpente
dal peso della sua caverna.
Rettili
le spoglie del pensiero
si asciugano al sole
soffiando
il respiro della pietra.
____________
as sombras
Lírios
floração sob a terra
aquele mancar cada sol
a sandália
com íntimo chamado.
Enquanto o sombrio
goteja no leito
com a flauta
como o prego
na ferradura do cérebro
seis Sombras
com lírios debaixo da língua.
le tenebre
Gigli
fioriti sotto la terra
che zoppicano ogni sole
la scarpa
con richiami intimi.
Finché il tetro
gocciola nel letto
con il flauto
come il chiodo
nel ferr’cavallo del cervello
sei Tenebre
con gigli sotto la lingua.
leia mais traduções na revista Desenredos
tradução de Adriano Lobão Aragão
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Eneida Topi nasceu em Tirana (Albânia), em 1973. Desde 1997 vive e trabalha em Roma, onde se formou em filosofia pela Universidade "La Sapienza". Escreve poesia, ficção e ensaios. É autora, dentre outros, de L’altro nell’altro lato (1995), C’era una volta la poesia (1998), Al di là dell’Inizio- L’immagine Oltreintellettuale dell’Impensabile (2006) e Hierophantes (2006).
tormento do ninho na pedra
Cresce a serpente
sobre o peso de sua caverna.
Répteis
os restos de pensamento
secando ao sol
soprando
o respiro da pedra.
tormento del nido nella pietra
Cresce il serpente
dal peso della sua caverna.
Rettili
le spoglie del pensiero
si asciugano al sole
soffiando
il respiro della pietra.
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as sombras
Lírios
floração sob a terra
aquele mancar cada sol
a sandália
com íntimo chamado.
Enquanto o sombrio
goteja no leito
com a flauta
como o prego
na ferradura do cérebro
seis Sombras
com lírios debaixo da língua.
le tenebre
Gigli
fioriti sotto la terra
che zoppicano ogni sole
la scarpa
con richiami intimi.
Finché il tetro
gocciola nel letto
con il flauto
come il chiodo
nel ferr’cavallo del cervello
sei Tenebre
con gigli sotto la lingua.
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