Bashô
(Japão, 1644-1694)
O velho tanque
Uma rã mergulha,
Barulho de água.
[tradução de Paulo Franchetti e Elza Doi]
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Luís Vaz de Camões
(Portugal, 1524?—1580)
Os Lusíadas
Canto II
27
Assim como em selvática alagoa
As rãs, no tempo antigo Lícia gente,
Se sentem por ventura vir pessoa,
Estando fora da água incautamente,
Daqui e dali saltando, o charco soa,
Por fugir do perigo que se sente,
E acolhendo-se ao couto que conhecem,
Sós as cabeças na água lhe aparecem:
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