Teoria do Simples, Hardi Filho, 1986. Capa de Albert Piauí
“Se a pessoa não tiver talento, jamais poderá escrever”
7.ª pergunta para HARDI FILHO
Colégio São Francisco de Sales – DIOCESANO
Prof Adriano Lobão Aragão
Alunos – 7ª série
Carmel Vilarinho
Júlia Felipe
Maria Mariana
Mariana Reis
Vinícius Siqueira
Francisco Hardi Filho, poeta, membro da Academia Piauiense de Letras, nascido em Fortaleza-CE, em 1934, mas há muito radicado no Piauí. Autor de Cinzas e Orvalhos, 1964; Gruta Iluminada, 1970; De Desencanto e de Amor, 1983; Teoria do Simples, 1986; Suicídio do Tempo, 1991; e Estação 14, 1987, dentre outros.
Na sua opinião, o que um bom escritor deve fazer para conquistar leitores?
Tenho certeza que nenhum escritor tem realmente essa preocupação. Depende da mídia, do próprio público, que às vezes não é educado para tal. Depende de diversos fatores.
Dentre os diversos poemas que escreveu, existe algum de sua preferência?
Essa é uma pergunta que todos fazem. É uma coisa do dia-a-dia. Muitas vezes, quando termino de escrever, já esqueço. Para quem escreve são muitos poemas é difícil escolher um só.
No final do ano de 2003, houve, na Bahia, o II Colóquio Internacional para discutir a “Crise na Poesia”. Você considera que a poesia está em crise?
Não vejo por esse prisma. A poesia ou é arte ou não é. Todos nós, por exemplo, aprendemos a ler e a escrever, mas nem todos são escritores. Se a pessoa não tiver talento, jamais poderá escrever.
Para que serve a literatura em um país como o Brasil?
A literatura é uma coisa muito importante, uma coisa mundial e é para todos. Através dela o mundo é registrado.
Como se dá seu processo criativo?
Uma pergunta muito complexa. É uma coisa que sai do ar e entra no pensamento. Tem que ser escrita na hora, senão ela vai embora e não volta mais. Se volta, é bem diferente de antes. Por isso, se sentimos vontade de escrever, escrevemos a qualquer hora.
Durante a sua carreira, você “se espelhou” em algum outro autor para escrever?
Eu diria que a palavra não é bem “se espelhar”, mas sim se identificar. Comecei lendo poetas brasileiros como Castro Alves, Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, e inclusive o piauiense Celso Pinheiro.
Como se define o homem e o poeta em seu espaço da vida?
É muito difícil falar de si mesmo. Geralmente é mais fácil falar dos outros. Temos que valorizar a vida. O meu objetivo de vida, creio que já alcancei. Para mim, as coisas mais importantes da vida são: a arte e a família.
“Se a pessoa não tiver talento, jamais poderá escrever”
7.ª pergunta para HARDI FILHO
Colégio São Francisco de Sales – DIOCESANO
Prof Adriano Lobão Aragão
Alunos – 7ª série
Carmel Vilarinho
Júlia Felipe
Maria Mariana
Mariana Reis
Vinícius Siqueira
Francisco Hardi Filho, poeta, membro da Academia Piauiense de Letras, nascido em Fortaleza-CE, em 1934, mas há muito radicado no Piauí. Autor de Cinzas e Orvalhos, 1964; Gruta Iluminada, 1970; De Desencanto e de Amor, 1983; Teoria do Simples, 1986; Suicídio do Tempo, 1991; e Estação 14, 1987, dentre outros.
Na sua opinião, o que um bom escritor deve fazer para conquistar leitores?
Tenho certeza que nenhum escritor tem realmente essa preocupação. Depende da mídia, do próprio público, que às vezes não é educado para tal. Depende de diversos fatores.
Dentre os diversos poemas que escreveu, existe algum de sua preferência?
Essa é uma pergunta que todos fazem. É uma coisa do dia-a-dia. Muitas vezes, quando termino de escrever, já esqueço. Para quem escreve são muitos poemas é difícil escolher um só.
No final do ano de 2003, houve, na Bahia, o II Colóquio Internacional para discutir a “Crise na Poesia”. Você considera que a poesia está em crise?
Não vejo por esse prisma. A poesia ou é arte ou não é. Todos nós, por exemplo, aprendemos a ler e a escrever, mas nem todos são escritores. Se a pessoa não tiver talento, jamais poderá escrever.
Para que serve a literatura em um país como o Brasil?
A literatura é uma coisa muito importante, uma coisa mundial e é para todos. Através dela o mundo é registrado.
Como se dá seu processo criativo?
Uma pergunta muito complexa. É uma coisa que sai do ar e entra no pensamento. Tem que ser escrita na hora, senão ela vai embora e não volta mais. Se volta, é bem diferente de antes. Por isso, se sentimos vontade de escrever, escrevemos a qualquer hora.
Durante a sua carreira, você “se espelhou” em algum outro autor para escrever?
Eu diria que a palavra não é bem “se espelhar”, mas sim se identificar. Comecei lendo poetas brasileiros como Castro Alves, Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, e inclusive o piauiense Celso Pinheiro.
Como se define o homem e o poeta em seu espaço da vida?
É muito difícil falar de si mesmo. Geralmente é mais fácil falar dos outros. Temos que valorizar a vida. O meu objetivo de vida, creio que já alcancei. Para mim, as coisas mais importantes da vida são: a arte e a família.
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